terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Crónica da Jornada de Janeiro

Há algum Sun Tzu na sala?


No início do campeonato de cascata 2010, este é capaz de ter sido o nome mais invocado na sala. Quer pelas particularidades do quiz em si, como pelos momentos de “Arte da Guerra Verbal”, que a espaços foram surgindo.
De facto, a estreia da Liga dos Últimos enquanto organizadores veio provar que passar da teoria à prática, nem sempre são rosas. É sempre mais fácil criticar um quiz do que fazê-lo, mas também há aspectos que a aprendizagem presencial que se vai fazendo ao longo de um campeonato devia servir para corrigir.

Primeiro que tudo, há que simplificar para ser eficaz. Não entrando já em detalhes sobre cada uma das fases que presenciei (excluindo nível 3), o empenho e dedicação da Liga dos Últimos não está em causa. A forma como o materializaram é que ficou bastante longe do ponto óptimo. Creio que foram a estruturação e a condução do jogo, mais do que o conteúdo das perguntas, que o minaram e o tornaram num processo arrastado e algo turbulento.

Acredito que não era bem isto que a Liga dos Últimos pretendia para a sua estreia, mas há também aspectos positivos a retirar, nomeadamente a parte escrita, sobre a qual falaremos adiante.


Desmanchando o Porco



A parte escrita foi possivelmente a parte mais bem conseguida do quiz da Liga dos Últimos, sendo diversificada e interessante pecando apenas, a meu ver, na complexidade do sistema de pontuação e nas músicas, que não foram favorecidas pelo audio da sala.
Da prova de bolos, ao teste de chá, passando pelo calhau nas mesas, creio que foi divertida e isso também é de valorizar numa parte escrita. Simplificando-a um pouco, teria sido o toque de mestre.
Nesta fase, Mamedes tomaram a dianteira, mas o pelotão era compacto e só o ponto solitário da Ordem do Fónix destoava um pouco.


Bota Botilde, onde estás?



Com duas equipas novas em jogo, Folie a Cinq e Power 2U, 17 equipas em jogo e Johnny Bigodes a usar a palavra “mormente” na sua introdução pré-jogo, sabia-se que a coisa podia ser complicada. O começo do nível 1 já perto da meia noite deu força a esses indícios.

A ideia de dar temas a escolher às equipas poderia até ser interessante, mas só se a mecânica de execução estivesse muito bem oleada. O que, infelizmente, não aconteceu. Não só a compartimentalização dos temas não foi estanque o suficiente para evitar alguma polémica (ex: Militar em Desporto e Laser, quando havia uma categoria Sun Tzu, uma categoria Generalidades com uma sub-categoria Diversos, só para citar alguns), como a meio das cascatas o pedido dos temas já tinha ido às malvas, pela quebra de ritmo que causava.

A formulação das perguntas “a la Carlos Cruz do 1,2,3” também não vingou. Aquilo que se pode ganhar em humanizar uma pergunta, perde-se de imediato na falta de eficácia na formulação da mesma, assim como a simplicidade que se pede num ambiente onde nunca falta o granel e, regularmente, o Carlos Manuel. Isso transformou um nível 1 num calvário, que nem um toque de carga de cavalaria poderia resolver.

Pelo meio havia de facto perguntas interessantes e engraçadas, apesar de alguma incidência temática dentro dos sub-temas (perguntas de Monty Python, por exemplo). Só que o embrulho das mesmas prejudicou-as, assim como algum desnorte na condução a espaços (a questão do Anel de Fogo, quando a palavra Pacífico já fazia parte da questão, é um exemplo de preciosismo). No entanto, em termos da dificuldade efectiva, o nível 1 não fugiu muito do que deveria ser e quem conseguiu safar as suas directas colocou-se em boa posição. Pelas condicionantes do sorteio aberto, as cascatas concentraram-se essencialmente nas equipas das “pontas” da sala e no farol dos Mamedes.

As equipas estreantes acabaram por ficar por este nível, com uns Folie a Cinq a prometerem mais, tal como os NNAPED, Lais e Irmandade do Bordel. Indomáveis acabavam por ser a surpresa nas eliminações precoces e, a fechar o grupo dos eliminados, os Golfinhos, agora com o reforço Quizadas na área. Freakadellos e Mamedes lideravam, com uns BMV c/ laranja em perseguição e uma Ordem do Fónix em recuperação.


Pontos altos e baixos já em noite avançada




O nível dois começou perto das duas da matina, quando o relógio biológico das equipas concorrentes já ia para aí no nível três. Mantiveram-se os temas do nível anterior, mudou-se o apresentador, aumentou o granel e a confusão. Uma vez mais creio que, foi a formulação das perguntas, assim como a estruturação da distribuição das mesmas (sobre isso falaremos no fim) que ajudou à festa.
Uma condução de mão firme (não confundir com ditatorial) teria atenuado as questões que foram surgindo, mas o nervosismo compreensível da estreia pode ter os seus efeitos e já se sabe que equipas em fúria detectam facilmente “o cheiro a sangue”.

Pelo meio de zonas de pontos altos em Lisboa e os Sportings da Liga Profissional, os ânimos foram aquecendo e equipas como os Feios, Porcos e Maus e os Valentejanus cedo ficaram fora da contenda, ao passo que Espertalhos e Zbroing lutaram até ao fim, mas acabaram por ter uma eliminação algo precoce para as suas expectativas.

Na luta pela liderança, os Fónix vinha de trás para a frente, com Mamedes, Cavaleiros e Ursinhos por perto e BMV e Freakadellos a perder algum gás.


Nevoeiro na recta da metal



Não estando presente, não posso avaliar condignamente este nível. Sei aquilo que os pontos me dizem e uma primeira cascata que testemunhei, fez-me prever um nível 3 ainda assim algo acessível, em vez do nível 5 que por vezes acontece. Posso, obviamente, estar enganado.

Os Mamedes fizeram um 3º nível bastante forte, saindo como vencedores da noite, seguidos por uns Cavaleiros que roubaram o 2ºlugar aos Fónix no photo finish. Ursinho em 4º, com Freakadellos e BMV c/Laranja a fechar o pelotão, sendo os primeiros o único intruso numa final preenchida de equipas “clássicas”.

A madrugada já devia ir adiantada e o serão de diversão já devia ter ido para casa.


Nota final: Não incluí isto na análise, porque não estou certo da mesma e se a organização me esclarecer, agradeço. Pareceu-me que a distribuição das perguntas não foi feita por equipas, mas sim por temas. Ou seja, não havia perguntas atribuídas especificamente a uma mesa, mas iam sendo tiradas consoante o tema.
Se assim foi, pode ter contribuído para alguma ineficiência na distribuição das mesmas, já que a nivelação da dificuldade/distribuição por mesa é bem mais precisa. Deixar os temas “à solta”, pode contribuir para oscilações de dificuldade completamente aleatórias, já que é difícil perceber que equipa responde ao quê.
Como disse, foi a minha impressão, sem certezas.

Classificação da jornada de Janeiro




Agradecendo, desde já, ao Bigodes por nos ter disponibilizado a classificação do 3º nível, acrescento que a partir dos dados recebidos só é possível fazer mesmo a tabela básica (apesar do ódio de estimação ao Excel). O pormenor da pseudo-inovação em termos da tabela "Campeões Mensais" fica este mês algo coxa, por não haver o somatório com o nível final.




Segue-se a crónica.


Ps - Como não grande devoção do cronista por tabelas grandes, aos apreciadores de maior detalhe visual peço desculpa, mas terão que clicar na imagem.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Aviso à navegação para amanhã



.Juventude, o excelentíssimo Sr. ex-Bigodes fez chegar uma missiva aos representantes das diversas equipas, tendo em conta o quiz de amanhã e, em consequência ao campeonato de 2010. A mesma, para quem não tenha lido, consta literalmente do seguinte:
(Aproveito, no entanto, a ocasião para deixar o meu bitaite opinativo (que não representa o da equipa a que pertenço)

1- Não marquei jantar por insuficiente número de confirmações;


2- Só há medalhas em Fevereiro;
(Ponto 1 e 2 – Siga para bingo)

3- A questão do regulamento está como estava, ou seja, com dúvidas, embora a grande maioria das equipas manifestassem vontade em manter o antigo, alterando, na opinião de algumas, o número de jogadores de cinco para seis;
(Com tanta alteração e proposiçãos, essa acaba por ser a solução mais sensata, incluindo manter o número de equipas proposto. Creio que, posteriormente, havendo até malta nova numa suposta C.O. se pode pegar no que as equipas foram sugerindo ao João e fazer uma adenda coerente com alterações ao que temos actualmente. Ficar à espera de um consenso, é o mesmo que não mudar nada, mas também não pode ser uma proposta estilo autista)

4- Importante, recebi fichas de inscrição de 19 equipas, 17 do ano passado e 2 novas de seu nome Power for you e Folie à Cinq. Eis o primeiro problema e não sou eu que o vou resolver. Quantas equipas jogam? O privilégio de antiguidade mantêm-se para a Irmandade do Bordel que fez duas ou três faltas de comparência sem dar cavaco a ninguém? Ou exclui-se a Irmandade? Ou continua, condicionada, tipo pena suspensa, a uma próxima falha? Se continua, qual das 2 equipas tem primazia para o lugar vago pelos Ambité?
(A única vez que se fizeram cascatas de apuramento foi no quiz de Janeiro do ano passado. E que depois se revelaram desnecessárias, devido à falta de comparência da…. Irmandade do Bordel. Acho que gastaram os créditos todos em 2009. Se o quiz estiver estabelecido para 16 ou se volta ao pré-apuramento (mini cascata ou penalties de 5 perguntas para equipa) e aí fazia-o entre 4 equipas: Irmandade (pelos motivos já descritos), último classificado e duas novatas, para se apurarem duas, ou se faz um quiz para 18 (sujeito à disponibilidade para isso da Liga dos Últimos). Isto vai é dar uma odisseias logo para começar.
Se for em moldes restritos, começam os do ano passado e, a partir de Fevereiro, saem os dois últimos para entrar quem fica de fora
)

5- Alarga-se o número de jogadores por equipa de 5 para 6? Ou fica na mesma, podendo no entanto usar-se a rotatividade entre cascatas? Ou fica só na mesma;
(Creio que 5 é um número a manter como fixo na mesa. O sexto elemento, caso o desejem, poderia trocar a meio de cada nível (portanto no fim da 3a cascata). Corropio no final de cada cascata parece-me excessivo)

6- Analisar a possibilidade de cada equipa pagar mais 5 euros durante 3 sessões, de forma a comparticiparmos na compra de um projector para o jogo?
(Parece-me uma sugestão válida, em que todos beneficiam No entanto, em vez de 5€ em 3 prestações, que tal cada equipa chutar já os 15€ em Janeiro e adiantar serviço?)


7- Substituir a actual CO. Eu, desde que o jogo se mantenha na Academia e por conveniência nossa, não me importo de continuar, mas dava jeito uma renovação.
(Também faz sentido arejar a CO. Seja por cooptação ou por voluntariado. Sugestões em Janeiro, para efectivação em Fevereiro?)


8- PRECISO DE SABER ISTO TUDO ANTES DE SEXTA! ISSO QUER DIZER QUINTA! E COM RESPOSTAS DE TODAS AS EQUIPAS!



Posto isto, já sabem, contactem o senhor através dos canais habituais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Época Cascata 2010 - Get Ready



A dois dias da refrega, paira ainda alguma incerteza no ar. Ao que parece, as respostas aos emails do Johnny Bigodes são escassas e isso faz com que o jantar pré-início de época tenha ido “às malvas”, tal como o plenário tendo em conta o regulamento.

A este modesto espaço também não chegou informação oficial de contratações, fusões, cisões e outras ficções. Se assim desejarem fazê-lo, poderão utilizar o mail oficial do espaço – quizadas@gmail.com que a malta arranjará forma de o anunciar. A caixa de comentários também serve, mas peca no aspecto da credibilidade, já que entre filósofos gregos, Deus e outras personagens, já lá tem aparecido de tudo.
O mesmo se aplica ao quiz de sexta-feira, caso haja disponibilidade de alguém da Liga dos Últimos (que não esteja a ultimar a cascata temática sobre jogadores do Burkina Faso) para enviar um breve preview ou algo no género.



Em relação ao assunto que vulgarmente se resolveu denominar “a história do regulamento”, a história é simples – há quem tenha gozo em regulamentar, há quem goze com quem regulamenta e há quem apenas não regule bem.
Apesar de na proposta vista existirem alguns pontos interessantes, em termos de alterações, no meu entender há uma perspectiva demasiado formal num “regulamento” naqueles moldes, que vai muito contra a disposição/informalidade de boa parte das pessoas que frequentam a cascata.

As coisas têm mudado, quando há necessidade de mudar. Se isso faz sentido em alguma alíneas, noutras há um fulgor de penalizações, sanções, afastamentos, protestos que não se adequam, uma vez mais na minha opinião, ao serão/evento de diversão que é o quiz de cascata.

Mas, havendo tempo, ainda falaremos mais pormenorizadamente sobre isso antes do quiz.

Um grande bem hajam.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Balanço da época cascatense 2009 – Tomo III

A luta continua



Chegados à última parte da tabela, tal não quer dizer que não existam histórias para contar. Aliás, esteve em disputa até quase ao último nível do quiz de Dezembro a organização do 1º jogo de 2010, em virtude da extinção dos Ambité. Acabaram por ser os elementos da Liga dos Últimos a poder sorrir e a ter a oportunidade de danificar a camisola da equipa, já em Janeiro. Em época de estreia, duas finais foram um bom augúrio, vamos ver se o quiz desta semana comprova o amadurecimento da equipa.
Os Lais da Carangueja acabaram por não conseguir chegar à organização de um quiz, depois de uma época bastante semelhante à de 2008, embora me parecendo que às vezes, talvez por falta da equipa regular, não foram tão longe como podiam.

Eles queriam mais



Apesar de terem contado com uma final, a prestação da Irmandade do Bordel, equipa remasterizada a partir dos retirados Mineteiros (haverá reforma neste sector?), deixou bastante a desejar a partir da 2a metade da época. Fechar o ano com três faltas de comparência deixa muitas dúvidas sobre o futuro desta equipa.

Abaixo de épocas anteriores estiveram também Golfinhos e NNAPED. Ambas não contaram com finais em 2009 e, no caso dos NNAPED, muitas vezes desfalcados, foi preciso esperar até Dezembro para vê-los chegar até ao 2º nível (no entanto, tal estratégia pode fazer parte de uma promessa para ver o Benfica campeão). Em 2010 estas equipas poderão surgir reforçadas para fazer face a um campeonato cada vez mais exigente.

A fechar a tabela, Defenestrados e Valentejanus. Se os primeiros podem comemorar a primeira presença numa final em 2009 e o facto de quando tiverem 35 anos a maior parte dos outras equipas já estarem senis, já os segundos, em época de baptismo têm um futuro incerto. Apesar de algum potencial revelado, entre ausências e plantel escasso em número, a sobrevivência do Homo Valentejanus pode estar em risco.

Não percam os próximos episódios, porque o artista é pago à linha.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Balanço da época cascatense 2009 - Tomo II



A luta nas tabelas

Depois de termos passado em revista a luta pelo título e as equipas que batalharam pelos lugares cimeiro, com um virtuosismo técnico ao nível da Taça das Nações Africanas, é chegada a altura de abordar a prestação das restantes equipas.
O facto de poderem haver crianças a ler este blog (e isto não é uma piada para os Defenestrados) leva a que esta análise tenha um cunho estilo Piratas das Caraíbas. Muita acção, muito sangue e efeitos especiais, mas sempre com a noção de divertimento familiar em que tudo acaba bem, tirando às 3as sextas de cada mês, em que acaba, invariavelmente, tarde.



Seguindo a ordem da tabela, comecemos pelos Frikadaellos. Quando o jovem Luís “Ciências” rescindiu contrato com os Zbroing, achou que formar uma equipa de cascata não era divertimento suficiente. Por isso toca de juntar um viking dinamarquês à equipa e tornar cada jogo numa espécie de sessão da ONU, com tradução simultânea e tudo. Os resultados são promissores e o lugar na tabela prova isso. No entanto o diagnóstico de equipa bipolar pode causar dificuldades, já que ao analisar as tabelas constata-se que em 11 jogos ou foram à final (incluindo um 2º lugar) ou nem do 1º nível passaram. Talvez com outra medicação que não Minis a coisa se resolva em 2010.

Logo no enfiamento da jogada, BMV c/laranja - a subir em relação a 2008, quer em finais, quer na classificação, mesmo apesar de nem sempre terem jogado com todos os habituais titulares. Contaram com dois pódios esta época e são um dos candidatos ao prémio Martim Moniz, depois de terem ficado 3 vezes no 7º lugar esta época. E, porque vamos de ponto em ponto, no próximo posto seguem indomáveis os.... Indomáveis. E o facto de ninguém os domar leva a tanto terem ganho uma edição, como logo no mês seguinte terem saído no primeiro nível. Esta inconstância custou-lhes pontos preciosos, o que os leva a descer ligeiramente face a 2008.



Cometendo a loucura de descer 2 pontos na tabela chegamos aos Feios, Porcos e Maus, nomes que certamente terão ouvido ecoar várias vezes pela sala com entusiasmo durante a sua estreia na organização de um quiz de cascata. Apesar de não terem escapado a alguma polémica nessa edição, mantiveram o nível depois da sua época de estreia, se bem que ligeiramente abaixo, quer em pontos, quer em fases finais. Tiveram como ponto alto um segundo lugar, mas na 2ª metade da época, nem uma final alcançaram.

A fechar este grupo, temos os Ambité, equipa recentemente eutanasiada pelo seu carismático líder Miguel “Quizadas”. A verdade é que o rendimento da equipa, ao longo da época, foi só um pouco inferior ao de 2008, mas o esforço para compensar ausências regulares, fez-se notar e o canto do cisne que foi a estreia em organizações e encerramento para balanço da equipa foi um pouco um espelho disso. Resta louvar o esforço do Miguel, também em manter este espaço “aberto” e em animar alguns serões cascateiros, com medleys musicais à discrição. Veremos o que dita o futuro...

Se não chover, esta semana há mais

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pós-modernismo

Por obra e graça de uma intervenção do Alexandre dos Mamedes, existe já um grupo dedicado ao Quiz de Cascata no Facebook. Consta que a Panini está a ponderar uma caderneta de cromos a partir da mesmo.

Quem aderir até ao quiz de Janeiro, recebe de oferta um scone extra, a negociar com o Johnny Bigodes.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Balanço da época cascatense 2009 – Tomo I


Qualquer balanço que não seja de contabilidade tem por base uma frase profunda, que pretende remeter para a dedicação e o empenho do autor no e provocar até um suspiro de reflexão. Indeciso entre “O quiz de cascata é uma prova onde níveis de naftalina estão sempre no máximo” e “Um campeonato é uma prova de irregularidades”, optei pelas duas.

De modo a fazer render o peixe, dividi o balanço nas seguintes doses:

Luta Pelo Título
Equipas e Prestações
Receitas de Escabeche
Dos quizes
Prémios Fictícios a puxar para o engraçadinho


Ficando por vossa conta a descoberta de qual das opções é o intruso, comecemos pelo início.




Apesar de, traço geral, ter havido mais equilíbrio no Camp. Quiz Cascata 2009, a luta pelo título traduziu-se numa certa monotonia pós-hegemonia mamediana. A regularidade consistente da Ordem do Fónix acabou por ser solução ideal para chegar ao título, perante oscilações dos outros candidatos crónicos e revelações tardias.

Vencendo apenas em Janeiro, a Ordem somou 9 finais (em 10 possíveis) e uma catrefada de pódios, dizendo obrigadinho em Novembro e levando o caneco para casa. Só duas outras equipas ocuparam o 1º Lugar em 2009 (Mamedes e Cavaleiros, estes últimos ex-aequo) e ambas numa fase inicial do campeonato.

Referenciando Mamedes e Cavaleiros (4º e 5º da geral, respectivamente), pode dizer-se que consta que os primeiros têm no segredo de uma matrícula de um carro a resposta para a sua queda na classificação deste ano, ao passo que os segundos usam uma carta astrológica tirada pelo “avô” Fernando em noite soalheira de Outubro, enquanto Júpiter alinhou com Vénus e mais dois turistas espaciais russos numa noite de regabofe cósmico, para afirmar que em 2010 é que vai ser.




O facto destas duas fortes equipas não terem terminado no pódium, deve-se à prestação de uma equipa-revelação e a uma ponte final ao sprint de outro histórico, que fez uma época ao estilo montanha russa.
Passar de presenças irregulares em finais, para quatro vitórias consecutivas em 2009 e um surpreendente 2º lugar final (superando estratosfericamente as previsões iniciais da equipa) fazem dos Espertalhos uma equipa a ter em conta, especialmente desde que se reforçaram com categoria (nesta altura Ciências, capitão dos Freakadellos, amaldiçoa a transferência de Zé Mário ao melhor estilo Platoon versão Willem Defoe queijo suíço).
Já os Ursinho (3º lugar), viram de tudo esta época. Bisaram em vitórias, faltaram a uma jornada, tiveram momentos de turbulência e duas saídas no primeiro nível, mas quando lhe deram, deram-lhe com força e usaram o encerramento das festas, para alcançar o lugar final do pódio no photo finish.

Terceiro lugar que na época 2008 foi ocupado pelos Zbroing, que em 2009 apesar de terem feito um campeonato líquido (os níveis de consumo indicam uma preferência em relação ao sólido), acabam por ficar no sexto lugar, um pouco mais abaixo, mantendo no entanto a liderança destacada no que ao uso da tecnologiar para a apresentação de quizzes se refere, com óptimos resultados acrescente-se.

Fecha-se a taberna por hoje, que já vai sendo hora.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Novos quadros na Conhecimento em Cascata SA



Diz a lenda que Dom Fuas Roupinho travou a fundo no meio do nevoeiro antes de um precipício, quando ia muito acima da velocidade legal no seu cavalo, por intervenção divina de uma entidade celestial conhecida entre os amigos por Nossa Senhora.

O que é que isto tem a ver com o Quiz de Cascata?
Nada, mas com analogias idiotas tem tudo, uma vez que o Miguel “Quizadas” não teve a sorte de ter uma Nossa Senhora do Alerta contra o Nevoeiro a velar por ele e, por essa razão, caiu no erro de levar com a minha presença como colaborador.

Basicamente, visto a disponibilidade do Miguel não ser a de antigamente, para manter este blog com alguma actividade, adicionar alguém útil, com conhecimento de causa e capacidade para ajudar seria uma boa solução. Como isso não foi possível, cá estou eu.
A base e o formato do blog estão feitos e ao seu autor pertence o mérito. O meu contributo será dinamizar, sempre que possível, o que já existe e, por milagre, acrescentar algo original. Talvez um rescaldo do campeonato, uns pequenos apontamentos sobre um tal de “regulamento” e sabe-se lá mais o quê.

Por tudo isto e muito mais, desde já, peço desculpa.