Com os dois primeiros lugares já determinados antes do jogo, com a particularidade de ser o novo campeão a organizar, poderá deduzir-se que não havia tanto em jogo na cascata made by Zbroing. No entanto, havia ainda um terceiro lugar em jogo (entre Espertalhos, Ursinho e uns Cavaleiros em possível despedida) ou a questão de quem seriam os organizadores que faltavam apurar, para o próximo campeonato. Por isso, com a tradicional chuva de quiz à mistura, abriram-se as hostilidades
Escrita alternativaMantendo a componente digital a que já nos habituaram, apesar de faltar o JP para garantir que não há bits fora do lugar, os Zbroing brindaram-nos ainda com uma espécie de painel de mensagens instantâneas, que tantos fãs captou em programas de boa cepa, onde as palavras “Portugal”, “Coração” e “Mori” fazem sempre sentido. De notar que, com o avançar da noite e do consumo de bebidas espirituosas, aumentou o cariz enigmático do que ia sendo digitado no ecrã.
Fora isso, a parte escrita foi equilibrada e funcionou como um bom aquecimento, como se costuma desejar. As pontuações oscilaram entre 4 e 8 e talvez o único factor a apontar seja o cariz ligeiramente pós-moderno dos vídeos de music hall projectados. Ainda assim, aceitam-se perfeitamente, dado o equilíbrio da prova e o facto de já termos comido com pior e a pagar o mesmo.
Indomáveis e Ursinho saíam na frente, mas a vantagem era pouca e o primeiro nível estava aí à porta para provar isso mesmo.
Vamos lá serrar o presunto em belezaApesar de poder ser um quiz que, pela maneira como o campeonato se desenrolou, podia ter ter descambado num desconsolo pegado ou numa coisa feita às três pancadas, não foi essa a imagem que a organização dos Zbroing deixou. Não faltaram temas diversificados e questões interessantes embora, face à média geral, o primeiro nível tenha sido mais próximo de um segundo nível em termos de dificuldade, sendo que isso é algo que varia de organizador para organizador e, nesse sentido, nada a apontar.
O que notei foi que, ao contrário de outras organizações zbroinguianas, o critério de distribuição da dificuldade dentro de um mesmo nível não pareceu tão uniforme como a matriz desenvolvida noutras edições tendia a fazer transparecer. Se nas últimas duas cascatas a dificuldade foi homogeneamente mais puxada (mais do que perguntas que dão a volta à sala prefiro, no nível 1, ir pelo número de directas), com apenas 7 directas a serem respondidas em 32 possíveis, nas outras deu uma ligeira noção que a algumas mesas calhou em sorte um lote de perguntas mais acessível do que a outras.
No entanto, face a uma redução do número de directas acertadas, o número de cascatas pode contribuir para o equilíbrio das coisas e o espelho final deste nível, parecia amenizar ligeiramente aquilo que mencionei anteriormente. Os BMV c/Laranja, embalados ainda pela épica vitória da jornada anterior, tomavam conta da liderança amealhando 7 cascatas para além das directas, seguidos de perto pelos sempre imprevisíveis Frikadellos (também eles com 7 cascatas) e pelos Ursinho, que faziam o mealheiro quase só à conta das directas.
Quase irreconhecíveis estiveram os Feios, Porcos e Maus, que passaram de uma fase final para uma lanterna vermelha nesta jornada, sendo acompanhados nesta despedida de época pelos NNAPED, que tiveram uma época longe do fulgor de outras temporadas, Defenestrados (que, apesar disso, continuam a ser a equipa com maior margem de progressão e que, para o ano, já poderá pedir bebidas alcoólicas sem ter de mostrar o BI), uma Unidade 101 que tinha já quase garantida a sua organização para o próximo ano, os Power2U, a carregar baterias depois da época de estreia e os Golfinhos, que ficavam assim dependentes do resultado de outros (e possíveis desistências/fusões), para saber se se confirmava a estreia como organizadores em 2011.
Dos poetas do Irão, ao tipo que gosta tanto de Israel que a TelaviveOs Zbroing fizeram questão de não facilitar e, no segundo nível, o grau de dificuldade tendeu novamente para o elevado. A constatação dessa análise prende-se não tanto com o número de perguntas a dar a volta (13, nada de muito alarmante), mas mais com o número de directas respondidas (17 em 60 perguntas). A par da distribuição da dificuldade pelas várias mesas, a forma como as cascatas vão ou não parando em determinadas mesas, pode funcionar como indicador do pendor dos temas. Apesar disso e de algum recurso a perguntas cuja resposta são números/datas e que invariavelmente nos levam a respostas tipo bingo, não caímos na falta de jogabilidade e, embora agrupados em dois grupos principais, havia um equilíbrio que se ia mantendo a espaços.
Lais da Carangueja cedo ficaram fora da corrida ao terceiro nível e, face ao conjugar dos resultados dos seus concorrentes, viam-se assim arredados de uma possível estreia organizativa. Já os Folie à Cinq fechavam uma época de estreia com a promessa de uma boa revelação que se pode confirmar em 2011.
Na frente, os Fonix iam fazendo um percurso de trás para a frente, mostrando vontade de fazer uma despedida honrosa do título de campeões, acompanhados por uns Ursinho decididos a arrancar aqui a primeira vitória da época e galgar mais um ou dois lugares na tabela classificativa. No seu encalço, os BMV c/ Laranja demonstravam um final de época em força. Depois, a uma distância já significativa, cinco equipas discutiram, até à última pergunta, as três vagas que faltavam para o terceiro nível
Calhou a fava a dois dos pesos pesados, Mamedes e Espertalhos, com estes últimos a deixarem em mãos alheias a decisão da sua permanência (ou não) no terceiro lugar, ao passo que o combinado mamediano podia agora concentrar-se sem demoras no reforço do plantel para 2011.
Já Frikadellos e Indomáveis combinavam, junto com a passagem ao terceiro nível, a organização em 2011, ao passo que os Cavaleiros (mesmo sem Rogério, aparentemente lesionado numa rotura de marisco) se juntavam numa última? Cavalgada para a fase final.
A corrida só acaba no Arco do TruffautTal como se previa, o terceiro nível foi feito em regime de subida aos Pirinéus. Primeiro, o presumível apresentador escalado sentiu-se mal com os efeitos da altitude, algo resolvido prontamente pelo Gonçalo, que virtualmente correu os níveis todos ao microfone. Depois, a dificuldade escalou novamente, com 19 perguntas a darem a volta, em 36 possíveis, dentro dos limites habituais de níveis três puxadotes.
E, quando assim é as coisas, salvo imponderáveis, mantêm-se quase imutáveis do segundo para o terceiro nível. Frikadellos fecharam o sexteto finalista, ao passo que o 5º lugar dos Cavaleiros não lhes permitia chegar aos Espertalhos e viam o seu quarto lugar em risco, face à prestação dos Ursinho. A confirmar-se que esta pode ter sido a última jornada dos Cavaleiros, fica uma despedida algo amarga para a história deste campeonato. Os Indomáveis ficavam em quarto lugar, com uma jornada em bom nível que ajuda a diluir um ano não tão proveitoso como se podia esperar.
Os BMV alaranjados ficavam com o terceiro lugar do pódio, fechando a época em nota alta e com boas expectativas para a temporada que se avizinha, ao passo que entre Ursino e Fónix decorria uma luta até ao soar do gong, pela vitória. Com os Ursinho na liderança, por dois pontos, aspirando a uma vitória que os deixaria inclusive em igualdade pontual com Espertalhos na terceira posição da geral, faltava apenas uma questão para o final do quiz. Uma directa para os seus perseguidores directo, os Fonix, que precisavam de acertar para fazer o factor de desempate, que lhes era favorável.
E foi na Nouvelle Vague que Filipe Bravo e os seus muchachos foram encontrar a chave para uma vitória que lhes escapava, salvo erro, desde Janeiro de 2009, quando iniciaram a sua caminhada para o título. Foi uma espécie de passagem de testemunho entre campeões 2009 e 2010, de travo amargo para os Ursinho, que tiveram a vitória na mão até ao último segundo.
Um fecho dramático, para uma jornada que já cheirava a festa e que, não sendo propriamente memorável, acabou por cumprir no fecho de um campeonato que deixa antever um 2011 com muita competitividade.
Concordo plenamente com o autor da crónica: a parte escrita foi equilibrada. Mais duas ou três perguntas e ficava completamente equilibrada, ou seja, com todas as perguntas sobre a mesma temática.
ResponderEliminarQuando assisto a um quiz deste género, e infelizmente assiti a vários em 2010, só me dá vontade de fazer um quiz igual, ou pior.
Devemos fazer o quiz para o nosso agrado? Gostava de saber a vossa opinião sobre isto.
Parte escrita equilibrada, pelos vistos, é sinónimo de "um só tema". É que quando 6 ou 7 perguntas em 10 são sobre a mesma coisa, parece mais um exame académico sobre uma matéria específica do que um "teste" de cultura geral - e acho que esta última opção é o que se pretende num quiz deste estilo. Ou estarei eu enganado?
ResponderEliminarContinuam as movimentações no defeso do QDC.Parece que os Cavaleiros vão continuar, procurando agora reforços de peso para engrossar o seu plantel.Um dos nomes mais falados é o de Manuel Alegre, que deverá estrear-se pela formação apocalíptica, após o apocalipse (ou o será o eclipse) da sua candidatura a Belém.Alegre tem o perfil desejado para a equipe: é avô, tem barba precisa de moralizar-se rapidamente.Quem parece estar muito perto de se juntar ao campeonato é a equipa dos Antónios Leitões, na senda dos Fernandos Mamedes, parece que serão corredores de...meio-fundo.Entretanto mais novidades irão aparecer já para a semana ..num novo ano.Feliz 2011 para todos.
ResponderEliminarSenhor(es) Anónimo(s):
ResponderEliminarQual foi então o tema único da parte escrita?
Visto que a minha pergunta é retórica, depreendo então que tenha(m) achado que havia cinema a mais.
Vamos então dissecar a dita cuja:
Fotos de realizadores europeus. Aqui, facilmente podemos concordar, e apenas com muito má vontade não o poderíamos fazer, foi sobre cinema.
Guilhotinas. Apesar de duas delas conterem elementos de cinema (O Cabo do Medo e O Vale era Verde), penso que não podem ser incluídas na tabela da tal temática invariável.
Vídeos. Tudo cinema, claro está, mas em apenas dois se pedia o nome do filme. No outro pedia-se a banda que tocava, sendo o cinema apenas o suporte. Vamos em 3.
Mapa. Novamente o cinema a agir como suporte, visto que a pergunta era, efectivamente, sobre Geografia. Podíamos perfeitamente ter posto um mapa em branco e pedido para identificar os estados, mas assim foi, pensámos, menos banal.
Imagens. Em 5 havia uma da Audrey Hepburn, a qual já é tão icónica que saiu do domínio do cinema puro e duro. Ainda que não fosse assim, apenas 20% da pergunta seria sobre a tal "temática".
Monty Pythons. Apesar de tudo, são mais sinónimo de TV do que de cinema. Vamos dar meio pontinho ao cinema, no entanto, vá, para não parecermos dogmáticos.
No final, fazem-se as contas e ficam 3 perguntas e meia sobre cinema. Três vírgula sete, vá, com a Audrey Hepburn, arrendonda-se para 4 e não se fala mais nisso. Não é propriamente "todas as perguntas sobre a mesma temática" ou " 6 ou 7 perguntas em 10".
É habitual haver 3 de música em cada parte escrita e nunca ouvi nenhuma voz que se levantasse contra essa ditadura (nem sequer dos elementos mais moucos).
A menos que...
Ocorre-me agora que o(s) anónimo(s) pode(m) estar a falar de outra coisa! Haveria uma componente visual demasiado vasta? Muitas fotos? Vídeos? Mapas? Poucas palavras e muitas imagens? Se for esse o caso, peço efectivamente desculpas em nome de toda a equipa. Para a próxima prometo lutar com afinco pela inclusão de uma ou duas perguntas em que se peça para definir sujeitos e predicados num texto e, vá, uma composição sobre as férias grandes.
De resto, muito obrigado ao Sérgio pela amabilíssima crónica com que nos brindou e uma palavra de apreço por quem nos aturou naquele serão abstendo-se de arremessar objectos na direcção dos organizadores.
Para o ano há mais, resta saber quando.
Gonçalo Zbroing
Em primeiro lugar, a crítica (construtiva) com que se iniciou esta troca de ideias é sobre a falta de diversidade temática. Toda a gente gosta de cinema, e é claro, uns mais do que outros.
ResponderEliminarEm segundo lugar, até concordo que a primeira parte seja exclusivamente visual e sonora. No entanto não se pode cometer o erro realizado pela Ordem que obrigava na parte escrita à paragem de quase toda a equipa para identificar num vídeo de vários minutos os elementos da banda do concerto de homenagem a um ícone da música inglesa. Penso que a inclusão de videos será um formato a evitar.
Em terceiro lugar, a "resposta técnica" à "resposta política" do Gonçalo, que analisou os números de um prisma nuito particular:
- 1ª perg. = cinema (1 em 1 pt);
- 2ª perg. = geral (0 em 1 pt);
- 3ª perg. a) = cinema (1 em 1 pt);
- 3ª perg. b) = geral! (0 em 1 pt);
- 3ª perg. c) = cinema (1 em 1 pt);
- 4ª perg. = cinema+..(2 em 2 pts);
- 5ª perg. = geral (0 em 2 pts);
- 6ª perg. = cinema/TV (1 em 1pt).
Nota para a 4ª pergunta: Como se identifica um local num mapa se desconhecermos qual ele é? O problema só passa a estar no âmbito da geografia depois de se aferir o conhecimento cinéfilo.
Concluindo, numa análise aligeirada e a arredondar para baixo, verifica-se que a temática predominante da parte escrita é, no mínimo, de 60%, que não é bem a mesma coisa que "3 perguntas e meia". Relativamente às 3 perguntas da componente audio, se calhar serão muitas senão houver as rondas musicais dos Ursos, do Miguel, entre outros. Por outro lado, se calhar até serão poucas!
O básico da questão não é criticar a equipa A ou B, dizer mal de fulano ou de cicrano, mas sim apelar a um 2011 cheio de diversidade.
PS: Um bom ano para todos os quizólicos, com saúde e felicidade, que o resto vem por arrasto...
Agora aproveito também para deixar o meu bitaite.
ResponderEliminarPessoalmente, não fiquei com uma impressão tão generosa como o Sérgio. Mas convém dizer primeiro que, independentemente da impressão (e frustração) que me causou, assistimos todos a um quiz de qualidade. Organizativa, temática e de apresentação. Mas se calhar, por ter as expectativas demasiado elevadas em relação ao do (ainda) ano passado, que foi para mim um dos melhores de sempre, é natural que me tivesse causado uma impressão mais negativa do que na realidade foi.
Digamos que foi a modos que "um filme menos conseguido, na filmografia de um brilhante realizador". :-)
Esmiuçar 15 dias depois coisas que já não me recordo, seria um bocado parvo da minha parte.
Mas recordo-me de uma coisa que vocês costumam fazer em todos, mas que este ano exageraram bastante, a ponto de tornar a ideia demasiado frustrante e só atingível por meia dúzia de pessoas (não equipas): Perguntar pormenores demasiado específicos de filmes, implica que as pessoas tenham-lo na memória como se o tivessem visto na véspera. Três, quatro perguntas destas aguentam-se. Mas a menos que esteja muito equivocado, foi bem para cima de 10. Ou estarei enganado?
É só a bem dizer, um desabafo em jeito de chamada de atenção.
De resto, foi um quiz que não ficando entre as melhores deste ano, está no entanto na primeira metade da tabela, sem favor nenhum.
Bom 2011 para todos e um grande abraço!
Miguel, concordo contigo: não foi certamente o nosso quiz mais conseguido, tenho de dar a mão à palmatória. Nem sei bem o que se passou, pois não foi falta de empenho nem de tempo, mas posso dizer que se sentiu a falta do MOEZ.
ResponderEliminarQuando fechámos o quiz ficou-se com a sensação que estava difícil (mais ainda do que é costume nos nossos jogos), mas só quando fiz a distribuição das perguntas é que me apercebi verdadeiramente dessa dimensão. O jogo já estava fechado, no entanto, pelo que já não havia volta a dar. Prometo é que vou ter isso em consideração para as próximas vezes, porque penso que o nosso ponto fraco é, precisamente, nas perguntas consideradas mais fáceis. Apesar de termos tido a contribuição de oito ou nove pessoas, ninguém acaba por pôr as que considera mais óbvias, o que eleva (e muito) o grau de dificuldade, indo parar algumas que seriam claramente de nível 2 ao nível 1. Isso notou-se particularmente na última cascata do N1, cuja média de pontuação por nós atribuída já estava a pedir um N2 para o acessível, mas um N2.
Ainda por cima, numa prova de fundo como é um quiz de cascata devia ter percebido mais cedo (há um par de meses) que a dada altura o jogo se iria tornar massacrante. Como já afirmei, irei ter isso em consideração no futuro, para tentar baixar um bocado a fasquia para o tornar mais acessível (não necessariamente fácil ou "dado", visto que estar aqui também implica ter algum conhecimento acimaa da média).
Num parágrafo, mea culpa,e tentarei que isto não se repita.
Fiquei, no entanto, contente por ver que ninguém se sentiu prejudicado pela flutuação da dificuldade, algo que se sente por vezes em alguns jogos e que foi o nosso objectivo combater, e que posso afirmar ser bastante mais difícil de evitar do que parece.
Só não compreendi bem aquela parte em que dizes que pedimos muitos pormenores demasiado específicos de filmes. Lembras-te de algum exemplo para que possa ter isso em consideração?
Abraços e votos de excelente 2011 para todos,
Gonçalo Zbroing
Caro Gonçalo
ResponderEliminarUm único comentário:
- Quando se nivela por baixo, quando se procura agradar à mediocridade, caminha-se para a vulgar banalidade.
Só lamento que a coisa não tenha sido um pouco mais puxada; as posições estariam definidas muito mais cedo.
CMD
Há um lapso, de alguma gravidade, na crónica de dezembro, mais exatamente no penúltimo parágrafo.
ResponderEliminarOnde se lê " (...) Filipe Bravo e os seus muchachos (...)" deveria ler-se "FB et ses petits camarades".
A bem da verdade,
FB
Ó Filipe! estás a pedir muito a quem, eventualmente, não tenha conhecido René, nem tenha "pintado a manta" na juventude.
ResponderEliminarPor mim, sempre "petit camarade" - dos GRANDES!
CMD
"...Quando se nivela por baixo, quando se procura agradar à mediocridade, caminha-se para a vulgar banalidade..."
ResponderEliminarAh, nada me agradaria mais do que concordar com o vetusto Zé Pedro, se a sua opinião fosse coerente com a sua atitude em diversos jogos.
Pois se é verdade que a banalidade e mediocridade se podem insinuar nos meandros de jogos mal preparados, tal não é menos verídico em laivos comportamentais de atitude pseudo-persecutória, insinuações a meia voz que muito pecam em termos de desportivismo ou a incapacidade de reconhecer os próprios erros, quando se é dos primeiros a apontar os dos outros.
Também isso é medíocre e banal e não se dissipa com uma espécie de gracejos de ocasião quando tal é conveniente.
Mas, seria excessivo começar o ano com uma entoação negativa, quando há sempre um aroma de esperança no início de um novo ano. Por isso, vamos esperar que 2011 traga jogos plenos de mérito, sem mediocridade e banalidade qb, mas que esta expectativa também se reflicta na atitude de tão distinto paladino da excelência.
Certamente virá quem questione a hombridade de quem emite uma opinião sob a capa do anonimato. Com isso posso lidar e bem, porque não tirei outro proveito do mesmo que não o assegurar que isto não se torna matéria para mais animosidades.
Mas, em minha defesa, diria que não pretendo que destas linhas se possa tirar mais do que um significado positivo. E creio que isso é possível, se não nivelarmos por baixo, rumo à banalidade e à mediocridade.
Acredita que é pouca a «hombridade de quem emite uma opinião sob a capa do anonimato.»
ResponderEliminarSem mais
ZG
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarLol... lá isso da hombridade do anónimo na sei. Mas lá que o Zé Pedro fez uma bela caca de Quiz lá isso fez!
ResponderEliminar