sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Depois de uma agitada semana, vamos dar início a um fim-de-semana que, esperemos todos, seja mais tranquilo.
Esperamos todos também que isto acabe bem para todas as partes. E tudo indica caminhar nesse sentido.
Pessoalmente, e falo por mim apenas, sempre defendi antes do campeonato começar que deviam jogar as 17 equipas e uma a organizar. Já que se aceita 18 equipas (bem ou mal, isso já não tem importância), não se deve sonegar o direito a uma participar, seja ela qual for.
Pessoalmente, e falo por mim apenas, a mini-cascata de apuramento definida no início do campeonato parecia ser a menos má das soluções apresentadas. Mas também me parece que se as consequências das hipóteses apresentadas a concurso não foram bem pensadas, acho que somos todos culpados.
Relativamente a Fevereiro, a minha equipa (e agora sim, falo pela equipa) achou na altura (e note-se bem "na altura") que a melhor decisão era abster-se. Já que as outras duas equipas envolvidas ao barulho não podiam votar, não me pareceu mais legítimo votar numa decisão que afectava as três, só porque lá estávamos e as outras não. Embora, eu (e note-se "eu") não concordava com nenhuma das hipóteses lançadas à votação. E isto é obviamente uma opinião.
Neste momento já não interessa nada, se mais tarde mudaríamos de ideias quanto ao direito de exercer o voto e até pudessemos baralhar a votação.
O que importa dizer, na minha opinião, é que ainda bem que foi aos Ursinhos que tudo isto sucedeu e não, por hipótese aos Valentejanus. Assim, e que todos nós votemos em conformidade, caso obviamente concordem, deixar todas as equipas jogarem todas as jornadas e não penalizar mais ninguém por causa de faltas que podem ser ou não justificadas (penso que isso já não está em causa), ou com azares de jogo que a levem ao 16º lugar de um quiz. Pois, como já disse uma vez, se jogassem 12 num mês, era o 12º lugar a ser convidado a ficar de fora?
Não falei mais cedo porque passei uns dias no hospital. Quando cheguei ao blogue, já não sabia por onde pegar.
Aproveito para felicitar o renascimento do blogue Quiz de Cascata.
Tirapicos, fazes falta. Faço votos para que não tenha sido só isto a espicaçar-te, mas que continues por aí fora. Esta é a minha opinião.
Perdoem-me o excesso de zelo em esclarecer o que é a minha opinião. Mas, por vezes sinto que as minhas palavras são entendidas como dogmas ou opiniões críticas de uma revista tipo Visão ou Expresso ou afins. Não são, nunca foram. São meras opiniões e perspectivas que estão abertas a discussão. E discussão franca. Discordem delas à vontade. Eu sou apenas um. Não procurem significados ocultos ou entendam-nas como maldades ou insultos. Não são e nunca serão. E quando apercebo-me que são entendidas assim, sou o primeiro a retractar-me. E nunca publico nada em nome da equipa, apenas em meu nome.
Este blog está aberto a todos e assim continuará. Também há espaço para quem quiser escrever outras crónicas. Basta chegarem-se à frente.
Um abraço e bons quizes
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domingo, 22 de fevereiro de 2009
CRÓNICA DE FEVEREIRO
Se considerarmos a Ordem do Fónix como herdeira dos Fósseis, era preciso recuar até Outubro de 2007 para uma estreia em vitórias, na altura os Zbroing.
Após 6 idas ao podium, à 7ª foi de vez que a 7ª equipa do ano passado fosse a 7ª da história a ganhar um "grande prémio". E de que forma! Quase nunca se dá por eles, muito low profile, em pezinhos de lã treparam posições até chegar à penúltima questão do jogo e arrumarem de vez com a jornada. Já nem o pontozinho dos Cavaleiros na questão final chegou para retirar a glória aos Indomáveis, SAD que pelo menos por um mês, bem justificam o trocadilho do título.
Senão vejamos. Após liderarem na parte escrita, nada de mais lógico nos últimos tempos, tremeram no nível 1 com quatro directas e 0 cascatas e caem para o 7º lugar. Mas a meio do 2º nível seguiam segundo e terminam-na em terceiro, a três pontos dos dois líderes. Agarram a liderança a meio do 3º nível e por muito que os Cavaleiros esticassem o pescoço, seguraram bem a vantagem ínfima. A glória tantas vezes adiada chegou. PARABÉNS!
PYGMALEÃO
Não foi uma organização consensual. Como em todas as jornadas, quem se fica pelos primeiros níveis não gosta, quem vai mais além do esperado gosta muito. Estou nos que ficaram na primeira situação. Por muito imparcial que deva ser (nem sempre como devia, admito), tenho de frisar que, mais do que em qualquer crónica escrevinhada por mim, esta é uma opinião pessoal.De um modo geral, as equipas tendem a ir buscar temas que lhes são caros. Perfeitamente compreensível. Tem sido aliás uma regra e muito poucas foram abrangentes e equilibradas no que ao tratamento dos temas diz respeito. No fundo, o dever de cada equipa enquanto participante, é equilibrá-la com elementos necessários, de molde a cobrir uma gama variada de temas. Embora como é óbvio que, não sendo isto uma federação, o nosso âmbito de recrutamento torna-se reduzido porque depende das nossas vidas pessoais.
Antes de prosseguir, peguemos num aspecto que me chamou a atenção na entrevista dos BMV c/ Laranja:
"- (...)enquanto que na cascata muitas equipas optam por temas mais modernos nas primeiras fases e encaram o último nível com temas diferentes. Se houvesse equipas que no terceiro nível optassem por dificultar os mesmos temas em vez de se voltarem para temas que consideram mais dificeis, (...) uma ou duas equipas que por serem adversas a determinados temas, acharem que não são intelectuais o suficiente, ou talvez por não os dominarem, restringem-se aos temas que conhecem, e é aí que surgem os quizes mais repetitivos com demasiadas perguntas muito restritivas."
Este parágrafo dos dois BMV toca numa ferida complicada, que é a gestão dos temas. Embora não concorde com alguns aspectos desta análise, sobretudo porque os organizadores até dificultam os mesmos temas (e não só no terceiro nível) somos forçados a admitir que há temas universais que são aflorados de uma forma básica, quando não deveria haver justificação para isso. Não vou, nem tenho interesse nisso, dissecar o que não se abordou. Mas falo do que se abordou e do tipo de perguntas. Houve uma tentação (afinal são perto de 200 perguntas!) de se pedir muitos nomes de coisas. É complicado gerir o pedido de nomes, sobretudo quando na nossa vida, o que se fixa é o que se discute e o que se "vive" e não o que se ouve "en passant". Dois exemplos no 2º nível (que não foram respondidos): o artista checo que foi responsável pela fraude da exposição, no âmbito da presidência da união europeia. O senhor chama-se David Cerny. Ouvir falar disto, sim senhor. Querer fixar o nome... não sei se teria essa vontade. A pergunta feita ao contrário seria igualmente difícil, mas já premiava quem soubesse do que se tratava. Outro exemplo pode ser o 1º satélite iraniano. Saber que eles lançaram, é uma pergunta legítima. Já o nome do dito... a menos que me tivesse escapado qualquer coisa, não vejo que fosse importante fixar.
No fundo, o que eu quero dizer é que, onde os BMV "pecaram" não foi nos temas. Foi no tratamento geral da própria exposição delas. Sobretudo, na preocupação em equilibrar as perguntas para cada equipa. O que acaba por contradizer um pouco o que eles próprios disseram e gerou frustrações em muitas das equipas.
Dou mais um exemplo. Que não é de molde a justificar a péssima actuação dos Ambite mas pode ajudar a explicar em que é que uma falta de cuidado em equilibrar as perguntas para cada mesa, faz a sorte ser fundamental numa jornada.
1 - A coima máxima da lei do tabaco
2 - A rádio do passatempo "quem der menos, leva um carro"
3 - A 1ª visita de Hillary Clinton
4 - Núcleo antigo das cidades árabes
5 - Ok Teleseguro fala a Marta, e no ikea? (E quem nunca lá foi?)
6 - O 1º leite materno - A única que acertámos.
Resultado: Três fait-divers e uma actualidade que não pode ser considerada de importância política (daqui a uns tempos, a 1ª ida da senhora será irrelevante em termos políticos). Não tenho dúvidas que os Fónix também estariam eliminados nesta mesa. Quem aprecia erudição, sente-se danado com uma distribuição destas, quando outras perguntas de fácil acesso ao público, aparecem nas mesas exactamente ao lado. Não sou contra o fait-divers e tem sempre graça para muitas equipas, embora pessoalmente detesto. Mas três?!!!
Num quiz cheio de literatura, cinema, música e outras artes, política internacional de século XX, não havia nada para a mesa 6 neste temas? Teria trocado lindamente de mesa com quem se queixou que eram só estes temas!
Passado este momento (suspiro) gostava de falar sobre a história do "é o que estiver escrito no cartão". É uma estratégia. Ajuda e bastante para controlar a multidão em fúria em questões mais complicadas. Mas tem dois enormes inconvenientes. Para começar, provoca uma sensação de insegurança em quem responde, dado que sabe à partida que não há flexibilidade em respostas que poderiam ser flexíveis, mesmo sabendo do que se trata. E, para além disso, muitas vezes ajuda a mascarar (não estou a dizer que foi o caso, note-se) a falta de profundidade em perguntas que se vão buscar aqui e ali, porque se leu umas frases sobre o género. Como gerir isto? Na minha opinião, quem tem o quiz bem preparado não necessita deste artifício. É verdade que a preparação de um quiz requer tempo. No caso do Filipe e da Tita, são os que podem afirmar com mais legitimidade que não houve tempo. Quem se casa, tem outras coisas com que se preocupar. Mas então, não havia mais pessoas que, durante esse tempo podiam-se debruçar sobre esse assunto? Ou se calhar foi alguma gestão menos conseguida em relação às tarefas delegadas... Não sei.
Para quem já é a terceira vez que apresenta, houve uma rigidez estranha ao qual, sob o risco de estar a ser injusto, pode-se associar à sensação de insegurança de não ter as coisas como se devia ou queria. Num quiz bastante desequilibrado na gestão das mesas e dos níveis, acabou por ser o 3º nível o mais bem conseguido, segundo o consenso geral. Mesmo dando de barato o presidente do COI e que o Filipe se penitenciou. (Todos têm estas pequeninas falhas num terceiro nível).
Em conclusão, já assisti a quizes bem mais desinteressantes que este, que bem vistas as coisas tinha bastantes focos de interesse. Mas na minha opinião, não basta ir ao supermercado comprar os ingredientes. Quando se convida alguém para jantar, o convidado espera que os donos da casa tenham estado na cozinha a preparar o jantar. Qual não foi o meu espanto quando vi os ingredientes crus em cima da mesa.
Com uma parte escrita acessível para a maioria (e curta! Finalmente alguém que cumpra a máxima de uma figura, um ponto), os Indomáveis e uma grande surpresa da jornada os Lais da Carangueja foram os vencedores. Em orgia de pontos, quatro equipas haviam de se espetar à brava aqui, de tal forma que quem passasse pelas mesas deles no caminho da casa-de-banho, não aprenderia grande coisa. Três haviam de recuperar lindamente e só uma é que caiu numa cratera e nunca mais se viu: os Ambite! Se no mês passado, andou de mãos dadas com os Indomáveis quais gémeos, desta vez foi separado à nascença. E qual Zeus e Hades, viu um ascender ao Olimpo enquanto que o outro mergulhou no inferno! Literalmente à "beira de um ataque de nervos"!
De resto, já em cascata propriamente dita, os outros nomes dos "not so Famous Five" também não encontraram a Ciganita nas Montanhas de Gales a visitar o Lago Negro. Num 1º nível com média de quatro directas, em que de um modo geral, quem não acertava via ser respondido logo a seguir, os Nnaped e os Golfinhos tiveram um ataque de onicofagia quando nem uma cascata viram, podendo também queixar-se um pouco da sorte. Os Frikadælløs, após uma estreia de leão, desta vez saíu de sendeiro e quando a porta do 2º nível se fechou, os Espertalhos quase tinham o mesmo destino do Martim Moniz. E se não fosse a escrita os Indomáveis tinham ficado aqui também, reescrevendo a história da jornada!
Quem assumia o comando nesta altura era os Mamedes. Mas a um ponto estava Fonixs, Carangueja (é verdade!) e os Cavaleiros que faziam uma recuperação notável após o desastre escrito e ganhavam o 1º nível isoladíssimos!
Com uns Mamedes em curva descendente muito pouco habitual e a caírem para o 3º lugar e uns Fonix que bem podem agradecer a primeira parte pelo facto de fechar a cauda da final, os protagonistas desta jornada foram outros. Que me perdoem estas duas enormes equipas, habitualmente protagonistas das crónicas, mas o nosso Canadá cascateiro fica mais interessante com as tendências expansionistas na tabela. As restantes quatro equipas da final merecem todos os elogios deste mês. A começar pelos Lais da Carangueja. Terminam na sua melhor classificação de sempre e nunca estiveram em causa para a final, desde o início. Muitos Parabéns!
Ainda mais brilhantes foram os Feios, Porcos e Maus. Subiram a pulso de um atraso enorme e alcançam o 4º lugar, o seu melhor de sempre. Uma equipa em que mais de metade das participações são finais, só lhes falta mais consistência e jogarem mais vezes com 5 elementos para chegarem a um merecido podium. Desta vez ficaram à porta. Mas está quase.
E os Cavaleiros? Benvindos à luta do título! Foram impressionantes nesta jornada. Uma parte escrita nos últimos lugares, recuperaram a galope vencendo os dois níveis intermédios, o primeiro deles de forma esmagadora e foram os únicos que estiveram em jogo até ao final. Um brilhante segundo, mas que também não seria injusto se tivessem sido eles a ganhar.
Só que a noite era mesmo Indomável!
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E agora a polémica do mês: Por ser parte interessada, não vou pronunciar-me em demasia. Mas o que aconteceria se tivessem faltado três ou quatro equipas? Se os Ambite (ou outra equipa) tivessem ficado em 12º embora em último? Seriam convidados a ficarem de fora, quando quatro equipas, independentemente da justificação, não tinham aparecido?
Por outro lado, se a regra da troca do último lugar é inibidora para uma equipa desfalcada em determinado mês, não é preferível deixar de comparecer, pois arrisca-se a ficar em último de qualquer forma? Há demasiadas circunstâncias que não foram previstas nestas situações. Pessoalmente, gosto que a cascata tenha mais equipas. Mas acho esta regra de troca directa tremendamente penalizadora para qualquer equipa. Se se admitiu o alargamento para 18 porque razão não jogam as 17 ao mesmo tempo e uma organizadora?
À vossa consideração
sábado, 21 de fevereiro de 2009
CLASSIFICAÇÃO DE FEVEREIRO
Quanto à classificação geral, deparo-me com alguns problemas. Se é verdade que já esclareci o 1º critério de desempate (melhor classificação), já o 2º não sei.
Por exemplo: Os Indomáveis e os Fónix têm precisamente as mesmas classificações. Decidi somar os pontos de cascata para obter o desempate. (idem para Frikadaellos e FPMaus). Peço a quem me possa esclarecer, se mantenho a ordem ou tenho que a alterar em qualquer dos casos.
No caso dos N.n.ap.e.d. e Espertalhos, acho que não haverá dúvidas. Ambos têm como melhor um 11º, mas os Espertalhos só têm esse resultado.
João, Pascoalinho e companhia, please digam-me qualquer coisa.
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domingo, 15 de fevereiro de 2009
PERFIL - BMV C/ LARANJA
Vou falar-vos de um casamento.
Um casamento que, tal como muitos outros, iniciou numa bonita lua-de-mel em águas paradisíacas, mas depois afundaram-se nas Marianas. Até mudou de nome para poder ultrapassar as dificuldades e seguir em frente.
Claro que não falo da Tita e do Filipe. Esses têm tudo para dar certo, assim eles queiram.
Refiro-me antes a duas equipas de longa data. Bom, Mau e Viloas e Laranja Mecânica deram origem a BMV c/ Laranja.
Após o final de 2007 e com uma crise à porta, duas equipas viram-se em "Vegas" (leia-se Barraca) e consumiram, perdão consumaram um rapídissimo matrimónio à base da bebida.
Inicialmente Barraqueiros, na altura uma homenagem ao espaço de fusão, foram-se adaptando e aceitando as diferenças uns dos outros, para agora poderem finalmente sentir que este será o seu ano.
Vamos conhecê-los, se é que ainda é necessário para muitos de nós.
Quem são os BMV c/ Laranja?
António (Patolino), Filipe, Júlio, Maria João, Tita e Vitoriano serão os mais titulares. Mas ainda há o Gonçalo, Vasco e Filipe (Maluco).
Há quanto tempo jogam e onde?
Eu comecei a jogar desde os tempos do Irish Bar com o Júlio, Rogério, Fred, já lá vão uns 9 ou 10 anos e a Tita juntou-se a mim há quatro anos no bar Quiz.
Eu jogo desde finais de 2003, primeiro no canal de IRC Newquiz e depois no Bar Quiz na Rua dos Industriais. Joguei ainda nos diversos espaços um pouco por todo o lado (Academia da Ajuda , Dudu Bar no Estoril, Hemingway em Cascais, Barraca em Santos, Cocas em Benfica, e mais recentemente Lizaran da Junqueira e Magic na Av. Roma).
Como foram os vossos planteis no primeiro ano da cascata?
Variava bastante mas a base era a Tita, eu e o Jorge (TLL).
Eu já joguei em várias equipas, nos Mineteiros, PatoLino e Laranja Mecânica. Joguei com várias pessoas do canal Newquiz do IRC e com o Júlio nos Mineteiros.
Porque mudaram no ano a seguir?
Começámos a juntar uma equipa fixa que queria jogar, tendo o Filipe Menex e o Artur sido as aquisições na segunda época. Como todos os três se cansaram do jogo, decidimos juntar-nos aos nossos rivais das quartas-feiras na barraca, com quem podíamos contar sem ter de passar a semana a telefonar-lhes para irem na sexta.
Idem. Já mudei várias vezes por motivos de óbvia competitividade.
Após a fusão, as coisas começaram muito bem para vocês, mas depois foram-se afundando. Qual a razão?
Não vejo que tenham afundado, mas temos muito azar nos jogos, com as directas que saem , com as perguntas de cascata que ficam próximo de as agarrarmos, entre outros factores.Somos a equipa que mais vezes fica à porta das classificações para os níveis seguintes.
O nosso lugar real penso que se situa algures entre o 5º e o 8º, tivemos algum azar em certos quizes, uma bebedeira e uma abelha maia que nos custou uns pontos valiosos, e algumas ausências em quizes que podiam ter sido perfeitos para nós, como eu ter faltado ao último Quiz do ano feito por uma das nossas melhores amigas com quem partilhamos muitos gostos.
Este ano, quais as expectativas? Encontraram finalmente a estabilidade para melhores sucessos? É este o vosso ano?
Pensamos jogar com regularidade suficiente. Temos equipa para irmos regularmente à final e constantemente ao 2º Nível.
Os nossos objectivos mantêm-se. Obter finalmente uma vitória numa das jornadas seria excelente, mas a competição é grande, e sabemos que será muito complicado. No entanto acreditamos no nosso valor, e gostamos muito da companhia dos nossos colegas de equipa, e adversários menos do Fred. (Mas quem é o Fred?)
Qual é, na vossa opinião, a razão por terem (cada um) tanto sucesso nos quizes semanais, mas menos na Ajuda?
Essa é uma pergunta que se repete constantemente. Metade da resposta é óbvia, nem todas as equipas do campeonato de cascata vão semanalmente aos bares. Para além de que nos jogos da semana não há tanta qualidade e diversidade de equipas. A segunda razão é mais complexa. Os quizes dos bares são normalmente mais modernos, com temas mais actuais para ajudar as equipas menos experientes, esse factor beneficia muito a nossa equipa que é muito forte em música, cinema, literatura, política ou desporto moderno, mas tem algumas lacunas quando revemos os mesmos assuntos historicamente. Por outro lado, os quizes semanais são mais uniformes, enquanto que na cascata muitas equipas optam por temas mais modernos nas primeiras fases e encaram o último nível com temas diferentes. Se houvesse equipas que no terceiro nível optassem por dificultar os mesmos temas em vez de se voltarem para temas que consideram mais dificeis, penso que teríamos mais hipóteses. Por último, existe o pesadelo. Uma ou duas equipas que por serem adversas a determinados temas, acharem que não são intelectuais o suficiente, ou talvez por não os dominarem, restringem-se aos temas que conhecem, e é aí que surgem os quizes mais repetitivos com demasiadas perguntas muito restritivas.
Como vêem o campeonato este ano? As equipas, as regras.
As equipas são boas, as regras podiam ter algumas diferenças, deveria ter-se salvaguardado a questão das eliminatórias.
Apesar de ainda não termos tido oportunidade de participar, pensamos que vai ser ainda mais competitivo, com várias equipas a disputar os lugares cimeiros. Achamos no entanto que sem Otzis, a vitória vai sorrir novamente aquela que é indiscutivelmente a melhor equipa do campeonato. As regras estão basicamente as mesmas, achamos que devia ser reforçada a ideia da parte escrita ter 10 perguntas correspondentes a 10 pontos, e não acontecer como no famoso Quiz dos Setes em que não chegámos a ver as folhas todas. No entanto esperamos que sem contar com o famoso erro, muitas equipas sigam o exemplo dos Espertalhos, que fizeram quase unanimemente (com excepção de uma irredutível aldeia de gauleses com muitos IPs) o melhor quiz do ano transacto e façam quizes em que todos se divertem.
Como vêem o passado, presente e futuro deste campeonato?
O que mais nos preocupa é que se perca o espírito original de convívio e diversão. Assustam-nos as ideias de múltiplas divisões bem como a atitude demasiado séria com que algumas equipas encaram o jogo. Todos fazemos umas birras de vez em quando, todos bebemos uma cerveja a mais de vez em quando, agora chegar ao ponto de incomodar os outros, não pode acontecer.
Enquanto houver interesse das pessoas em jogar, penso que o campeonato estará para durar.
Aguardem pelo cocktail que está bem saboroso!
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sábado, 14 de fevereiro de 2009
ESPAÇOS DE QUIZ
Estreei o Domínio Público. Ou melhor, a noite de quiz já estava estreada desde a semana passada. Eu meramente apareci. Espaço agradável, típico das Avenidas Novas com música ao vivo, snooker e outras actividades nos vários dias da semana. À frente do espaço, (acho eu) uma cara conhecida dos dinossauros das noites quizísticas: Rui Maçarico, irmão do outro Maçarico. Não o conhecia pessoalmente, mas tive muito gosto nisso, dada a enorme simpatia com que me acolheu.
Que não restem dúvidas. Há mercado para tanta noite de quiz. Se nas British Islands existe, porque não cá? São outras caras, outra forma de estar, que não é naturalmente compatível com os espaços competitivos a que estamos habituados. Claro que a ideia não é ganhar batendo amadores. Mas tem a vantagem de proporcionar um espírito agradável para os muitos lisboetas que ainda nunca ouviram falar deste "conceito" em disfrutar um copo com os amigos.
A palavra "conceito" não foi metida ao acaso. E para nos explicar o que se passa lá dentro, nada melhor que a Ana Paulo. Os mais atentos, lembram-se dela através de algumas segundas partes no Lizarran em conjunto com o Johnny Silva. Também se estreou na cascata em Janeiro, a convite dos Ambite. Dou-lhe a palavra.
O espaço Domínio Publico no Campo Pequeno pretende oferecer aos seus clientes um consumo de experiências, mais do que um simples bar para tomar café! Exposições de arte e cultura, noites de música ao vivo e, mais recentemente o Concept Quiz, foram implementados neste espaço, no sentido de proporcionar a quem o visita, momentos de lazer, divertimento e animação, num ambiente jovem, cheio de cor e com a simpatia e disponibilidade da gerência que é sempre incansável no acolhimento aos seus visitantes! O Concept Quiz anima as noites de 5ª feira neste bar lisboeta, estando segmentado para um público de espírito jovem (não necessariamente em idade) que se revê neste espaço com um misto de requinte, "cool life style" e irreverência! Aceitei o convite que me foi feito para a organização do Concept Quiz, por acreditar que é uma actividade interessante, recreativa e divertida, onde grupos de amigos se podem reunir para conviver e interagir num contexto de divertimento saudável e de alimento para o espírito! As duas edições já realizadas, foram um sucesso, o que traduz a boa aceitação do espaço Domínio Público por parte dos clientes, bem como a dedicação e empenho da gerência. Isto, para não falar também nos deliciosos "Granizados" que começam a fazer parte da imagem de marca do espaço!!! (Eu que o diga, que achei delicioso!).
Fica o convite para quem se quiser juntar a esta actividade das noites de 5ª feira!
Ana
Já agora, para quem vai jogar quiz, há um espaço para fumadores e não-fumadores. Não é uma linha muito distinta, mas pelo menos serve para quem não suporta o fumo.
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
TABELA DAS PERGUNTAS POR EQUIPA
A CONTAGEM DOS PINGOS DE ÁGUA
Aqui vai a primeira tabela do ano.
Graças ao brilhante registo do trio Espertalho, é possível saber quem acertou as directas, as cascatas, quem as falhou, etc.
Contabilizei cada fase em separado, estabelecendo assim os totais parciais de uma forma mais apurada. Acrescento também os totais finais, bem como uma percentagem de acertos. Uma outra altura, estabelecerei um coeficiente para cada fase, mas para já é o que temos.
Na 1ª fase, nenhuma pergunta deu a volta.
Na 2ª fase, apenas 4 deram a volta. 2 directas para os Ursinhos (que galo!), uma para BMV c/Laranja e Lais da Carangueja cada.
Na 3ª fase, 18(!) deram a volta. 4 para Mamedes, 3 para Ambité, Frikadælløs, Ordem do Fonix e Zbroing; 2 para Indomáveis.
E já agora por mera curiosidade: Que cascatas duraram mais tempo em cada nível?
Nível 1
2 na ronda 6 (descendente): O significado de DEA e o nome do C4H10, passaram por 9 mesas até pararem nos Fónix e Nnaped respectivamente.
Nível 2
3 perguntas entre as rondas 3 e 4: A pergunta do Bruno do Cosme Velho acabou nos Zbroing; a teoria clássica do electromagnetismo foi para os Fónix e o actual campeão asiático parou nos Indomáveis. Passaram por 6 mesas apenas.
Nível 3
2 de volta inteira, ou seja, a rodar pelas 6 mesas.:
O saltador que quebrou o record de Sergei Bubka (ainda que este o recuperasse logo a seguir) que os Ambité acertaram; e para acabar, as duas ilhas porque está dividida Copenhaga, o que acabou por ser bem divertida, dado que os Frikadælløs têm um dinamarquês no seu plantel e explicou tintim por tintim como era Copenhaga.
Repito: esta estatística não seria possível sem a preciosa ajuda dos Espertalhos! A eles, um enorme Obrigado!
Provavelmente será a única vez que teremos esta contagem, com margem de erro ínfima. Mas enquanto fôr possível... À atenção das próximas organizações.
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