Realizou-se na quinta-feira dia 29, um formato inovador de quiz de cascata no Magic Pool Bar baptizado como Blitz Quiz
Com uma boa adesão dentro do possível, dado as férias de muita gente, cerca de quarenta pessoas foram conhecer a nova experiência quizistica de Júlio Alves.
Para quem não teve lá, eis uma descrição:
O formato compunha-se de seis jogos:
1- Jogo da ordem
Como o nome indica, era necessário ordenar. Embora este jogo fosse aquecimento, dado que não distribuia pontos para ninguém, servia no entanto para distribuir a ordem das cascatas para cada um dos jogos seguintes.
Nesta jornada em específico, o Júlio deu os nomes de 5 papas todos nascidos no séc. XV, e a nossa função era aproximarmo-nos das datas de nascimento de cada um dos senhores. No caso do primeiro papa dado, quem se aproximasse mais da data tinha o direito de jogar em primeiro lugar no jogo 2. Quem estivesse mais afastado, seria o último a apanhar cascata.
E assim sucessivamente, para os papas seguintes.
2 - 10 Temas
Consistia em escolher um de 10 temas e responder à pergunta proposta. A primeira equipa a escolher, tinha todos os temas à disposição. A segunda já teria todos, menos o que tinha sido escolhido previamente pela primeira equipa. E assim sucessivamente. Cada pergunta não respondida, seguia em cascata.
3 - Batalha Naval
Cada equipa (pela ordem estabelecida previamente) repondia a uma pergunta. Se a acertasse, dava dois tiros em jeito de batalha naval. As possibilidades não eram afundar embarcações, mas ter a sorte de suceder três situações: um ponto bónus, uma pergunta extra (a valer dois pontos) ou água.
Novamente um jogo de temas à escolha dentro das possibilidades não escolhidas previamente, logo quem foi ordenado à frente para este jogo, tem mais hipóteses de escolha. A diferença para o jogo 2 consiste em ter três perguntas de dificuldade crescente. A primeira vale 1 ponto, a segunda dois pontos e a terceira três pontos. A mecânica é sobretudo esta, mas há pormenores que me escaparam em relação às penalizações por resposta errada.
5 - Jogo da Bomba
O meu favorito. Dá-se dez nomes e só um está a mais, dentro de um c0njunto definido. Cada equipa vai escolhendo/eliminando um dos dez nomes até alguém escolher o nome errado e ficar com a "bomba". Nesta primeira experiência, estavam dez nomes de músicos. 9 eram britânicos, um era americano. Quem não soubesse e escolhesse o americano, perdia 5 pontos!
6 - Missão Impossível
10 perguntas de uma só resposta. Nesta experiência de quinta-feira, o Júlio dava 10 carreiras de autocarros da Carris, com um dos terminais e pedia-se o outro terminal. Cada resposta errada, acarretava a perda de pontos. Em branco, não havia penalização.
Na minha opinião, a ideia do jogo é extremamente divertida, mas falta limar muitas arestas. O que é normal, dado que é um salto de gigante para um formato novo. Talvez o problema desta primeira experiência, foi não ter conseguido sentir-me em competição. A indefinição quanto às perguntas que seguiam ou não em cascata, a falta de ritmo normal para uma primeira experiência, mas sobretudo nem perceber porque se devia ordenar as mesas logo de início.
No entanto, o elemento sorte faz todo o sentido neste jogo e é determinante para um serão bem passado. Um pouco à semelhança do famoso jogo do ganso em que quem vai à frente, pode passar para último a todo o momento. Responde-se a perguntas, mas não vale a pena correr tanto porque mais à frente ainda se tropeça num obstáculo e vem-se de escantilhão por aí abaixo.
Ideia muito bem esgalhada, com todo o potencial para ser divertidissimo. O Júlio inclusive conseguiu imagens e gráficos feitos em computador do próprio jogo em si, como se estivéssemos num programa de televisão, e abrilhantou e de que maneira o jogo.
Mais definição nas regras, mais sorte sem ser apenas sorte, mais ritmo de jogo, e ainda a criação de outros possíveis jogos que o Júlio possa congeminar, e estamos perante um formato formidável que promete aquecer esta temporada.