terça-feira, 29 de junho de 2010

Crónica da Jornada de Junho

A esperança é do tamanho do mar


À entrada do meio da época, com a viragem das organizações para as ditas equipas mais rotinadas, ainda mais sendo os actuais campeões a organizar, seria de esperar que o título deste segmento se confirmasse numa jornada de bom nível.
Mesmo depois de se saber que seria um quiz de autor, com os perigos que estes acarretam e já aqui debatidos, a vasta experiência e a observação de erros cometidos ao longo desta época fazia com que a tal esperança se mantivesse.

Nesta fase, nem o facto de irmos ver a que hino pertence a estrofe do título do segmento faria esmorecer os mais optimistas.

Os bons updates tecnológicos apresentados pela organização dos Fónix, a cargo do Zé Pedro, pareciam indicar que estávamos no bom caminho. Mas, bem vistas as coisas, a tecnologia constituiu, em larga margem, o ponto alto deste quiz e isso, só por si, não é bom sinal. Sem menosprezo pelo esforço e empenho que são precisos para organizar um quiz de cascata, o problema aqui foi estrutural o que, mais do que por afinição com temas favorecidos com o autor, tem a ver com a estruturação do jogo em termos de equilíbrio, dificuldade e, porque não, satisfação de quem joga.


Vamos então percorrer a ementa.


Dos 15 minutos de aquecimento, ao uso de correntes para a neve




Tal como prometido, às 22.30 começou o jogo. O formato utilizado teve alguma inovação, embora estivesse longe de ser um aquecimento. Interessante o sistema do vídeo para identificação dos membros da banda em palco, independentemente de serem considerados mais ou menos difíceis, tal como o mapa com os países do Orwell.
No entanto, a complexidade e a dificuldade evidente em boa parte das opções, arrastou as pontuações para baixo, com apenas uma equipa a atingir os 5 pontos e havendo inclusive quem tivesse zero.

Duas ressalvas técnicas:

1 - Dada a escassez do tempo e o rigor em relação ao mesmo, folhas impressas de um lado e outro não são uma boa ideia, ainda que ambientalmente mais consciente. Torna menos flexível a capacidade das equipas se dividirem e se ocuparem de partes diferentes, assim como complica a anotação de respostas, por exemplo em que uma dependa de vídeo/música e a outra, do outro lado da folha, não.

2 – Se no caso da Peugeot, não aceitar Sochaux pode ser considerado (ou não) preciosismo, dada a pergunta e o enraízamento da marca nesta cidade, no caso da Dodge, o nome da marca deriva dos irmãos que a criaram e não da cidade base, que é efectivamente Detroit. Não tendo eu noção se alguma equipa foi afectada por este facto na pontuação, é irónico que se verifique uma situação semelhante à ocorrida na jornada passada, depois de tanta polémica.


Um Inaki para ti, um Inaki para mim e a vida sorri



Tendo à sua disposição um placard com timer, pontuação em real time e reprodução das perguntas, pode dizer-se que a organização, do ponto de vista logístico, foi exemplar. As quinze equipas presentes não podiam pedir mais neste sentido.
Quanto ao resto…. Isso é outra história. Sendo um quiz de autor, não é preciso estar para aqui a espancar o Stevie Wonder, mas obviamente que certos temas foram mais abordados do que outros. É legítimo, do ponto de vista do organizador. Mas, uma vez mais, a aleatoriedade da distribuição da dificuldade fez algumas vítimas, até pela abordagem a certos temas.

O equilíbrio a que se poderia ir assistindo deveu-se a um nivelamento por cima da dificuldade e por baixo ao nível da pontuação com seis perguntas a dar a volta à sala no nível 1 e o máximo de directas respondidas por uma equipa a ser 4.
Quando, ao fazer o balanço do nível, se vê que seis equipas não chegam aos dez pontos, somando parte escrita e nível 1, pode deduzir-se que o entretenimento para as mesmas deva ter sido nulo, havendo inclusive uma delas, os Lais, que chegaram ao segundo nível apenas com 9 pontos.

As primeiras vítimas foram Indomáveis, Freakadellos, Defenestrados e NNAPED, que não conseguiram assim dar seguimento a uma jornada de bom nível, mas a grande supresa (ou não, dado o jogo), foi a eliminação dos líderes Cavaleiros nesta fase, num jogo que nunca foi o deles, a vários níveis. Deixava assim de haver qualquer equipa com pleno em termos de fases finais e a luta pelo título poderia ganhar mais alento.

Na frente, os Mamedes pareciam querer tirar partido disso mesmo, seguidos de perto pelos BMV c/ Laranja, apostados em fazer uma boa jornada e não ficarem entalados como é tradição.


Pâ gradecê pâ túd’ quêm qu’ j’dá-’l, êl c’meçá tâ fála, tâ dzê qu’ manêra qu’ êl táva contênt’ d’ fúnd’ d’ coraçõ.



Por esta altura já era uma certeza que este quiz seria nivelado muito por cima, em termos de dificuldade e da simplicidade de processos tecnológicos de pontuação/tempo. No entanto, a oscilação do equilíbrio em termos das respostas e a selecção temática, iam minando o entusiasmo das equipas que, apesar do jogo decorrer a bom ritmo em termos de tempo, não evitavam alguns bocejos e desinteresse.

A estatística comprova isso mesmo, quando apenas 14 perguntas directas (em 60!) são respondidas num nível 2, isso signifca que nem chegámos a 25%, quando possivelmente em média deveríamos andar mais perto do dobro disso. Se a esse facto juntarmos 20 perguntas a darem a volta à sala, então nem é preciso fazer muitas mais contas para perceber que a jogabilidade foi reduzida.

E depois, Cabo Verde. Eu até percebo a ideia de uma Cascata temática sobre o arquipélago, possivelmente num nível 1 e com questões acessíveis e ainda assim… Fazê-lo num nível dois, com questões bastante específicas e longe de serem do domínio comum ou vai dar uma cascata com 2 ou 3 pontos ganhos ou, como aconteceu, ser uma oferta de mão beijada para quem, profissionalmente ou pessoalmente tenha um conhecimento específico, neste caso sobre Cabo Verde, mas também poderia ter sido mais à frente com a UCCLA. Na realidade, isto é um pressuposto válido para a escolha de qualquer tema mais particular.

E foi com um suplemento de cachupa rica, que os Zbroing concluíram o nível com energia fazendo 16 pontos, o dobro de qualquer um dos seus concorrentes mais próximos neste nível. Treparam para uma liderança igualada com os Mamedes, com os BMV c/ Laranja a fechar o trio na frente. Os Feios, Porcos e Maus caminhavam para a melhor prestação do ano e os Espertalhos, a perderem algum gás, conseguiam ainda assim a 5a final consecutiva. A fechar os apurados, a Unidade101 que, apesar das dificuldades, conseguia assim o acesso ao terceiro nível.

Golfinho e Power2U ficavam a apenas um pequeno passo da final, mostrando que são equipas em fase de progressão esta época, ao passo que os Ursinho tiveram uma noite morna (ou de mornas?) e falhavam o terceiro nível. Os Lais, que a custo tinham sobrevivido ao nível 1, foram praticamentes espectadores sem hipóteses nesta fase.


Fala comigo, Wilson



Quem aqui chegou, sabia de uma coisa – não ia ser pêra doce. Se boa parte dos níveis três jogados, muitas vezes pendem para o quatro, o encaminhamento deste sugeria algo rápido e indolor, para pôr fim à questão.
Não foi um nível 3 pior que outros, mas a embalagem que já trazia dos outros poderá ter anestesiado a audiência. Perguntas a dar a volta – 21 em 36. O único factor emocional foi uma mini luta entre BMV e Zbroing pela liderança, mas estes últimos não cederam e nunca perderam o balanço que já traziam para assegurar a vitória. Os BMV c/ Laranja assinavam uma excelente prestação e os Mamedes fechavam o pódio, abatendo a diferença que os separava dos Cavaleiros e tornando-se agora líderes.

Os Feios, Porcos e Maus também se destacaram, voltando ao convívio das finais num lustroso quarto lugar. A fechar, Espertalhos e Unidade101 que bem podem dar-se por satisteitos por terem chegado à final, já que das suas últimas 12 perguntas directas, viram 7 e 8 darem a volta à sala, respectivamente.

E a noite acabou relativamente depressa, mas infelizmente o entusiasmo já tinha acabado antes. Se aqui fomos apontando falhas às organizações, desculpabilizando nalguns casos a inexperiência, neste caso tal não é possível. Uma vez mais, nunca é aqui posto em causa o empenho da organização ou até o estilo da condução, porque aí é impossível agradar a gregos e troianos, mas sim a forma como se materializa um quiz e do facto de se ter em conta que quem joga não é quem organiza.
Podemos até ir, nos quizzes de autor, para áreas que nos dizem mais, sacrificando um pouco o domínio comum, sem que tal torne um jogo impraticável. Mas, se vamos por interesses mais pessoais, uma dificuldade puxada e não criamos as defesas necessárias para que o jogo fique equilibrado, jogável nem que seja nos limites e se evite o favorecimento de A ou B, mesmo que inadvertidamente, então diminui-se o valor do próprio jogo que se está a organizar.

E, dificilmente, o objectivo de quem organiza poderá ser falar para si mesmo um serão inteiro.

27 comentários:

  1. Excelente crónica! Falta musicá-la para versão Kuduro Progressivo (eu sei, não é de Cabo Verde)...

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  2. Iñaki Trombudo29/6/10 18:53

    Excelente crónica! Lê-se com gosto e é mordaz mas educada.

    Um Nobel para o Sérgio! Qual Saramago, qual carapuça!

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  3. Excelente crónica como tem sido hábito apenas discordo da frase:

    "E, dificilmente, o objectivo de quem organiza poderá ser falar para si mesmo um serão inteiro."

    Pura e simplesmente não se aplica. :)

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  4. Anónimo5/7/10 23:00

    ouvi dizer que o próximo jogo era no Beleza...

    há esverdade nisso?

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  5. Sergei Kostov6/7/10 10:03

    Estamos a pensar organizar num bar da praia, com cocktails com palhinha e tudo.

    No entanto, até agora só conseguimos vaga na Cruz Quebrada.

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  6. Da Academia da Ajuda à praia da Cruz Quebrada é só um pulinho. O ambiente microbiótico é o mesmo.

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  7. Anónimo6/7/10 21:02

    Cruz Quebrada não, mano.
    Experimenta reservar na Baía das Gatas!

    FB

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  8. Já consultei o polvo e a vitória está no papo. O polvo não comeu da caixa com a bandeira de Cabo Verde.

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  9. CONVERSAS AMENAS

    Como parece, pelo teor de alguns dos comentários expendidos, que, para certos participantes na actividade quizística, se torna difícil compreender os critérios que presidem à elaboração de uma jornada, quero apenas prestar alguns esclarecimentos, não pretendendo dar respostas directas, mas sempre referindo algumas das posições assumidas pelos comentadores.

    São considerandos subjectivos, os meus, – embora se refiram a factos objectivos – e apaixonados – pois só com paixão se está na brincadeira que é testar capacidades de memória, raciocínio e conhecimento.

    CMD

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  10. A FORMA
    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

    CMD

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  11. A FORMA
    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

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  12. A FORMA
    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

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  13. A FORMA

    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

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  14. A FORMA

    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

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  15. A FORMA

    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

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  16. A FORMA

    Como é sabido, e foi aqui referido noutras entradas, nunca me pautei pelo seguidismo, pelo “Maria vai com as outras” nem por princípios democráticos, quando a decisão é unipessoal; aceito as regras democráticas, quando são IMPOSTAS por uma maioria de um colectivo em que me inclua.

    Assim sendo, a forma de organização das perguntas, as dificuldades da parte escrita e dos níveis só dependem da minha vontade, atitude consentânea com a aceitação dos critérios alheios, mesmo que considere que uma pergunta apresentada como “difícil” fosse “simples”, de acordo com a minha classificação pessoal.

    Como aceitei, pacificamente, pegando na garrafa do tintol e indo às malvas, quando a organização de Maio afirmou que, para determinada pergunta, aceitava qualquer das respostas, a certa e a errada.

    No que à parte escrita diz respeito, não alinho com a posição de quem considera que deveria ser eliminada – há quem o defenda na nossa equipa – mas, e seguindo o critério da regra do desempate, esta parte não deveria ter uma influência tão elevada na classificação final; por esse motivo, as classificações máximas vão, em média, até aos 5 pontos, em confronto com os 8 que são atribuídos, geralmente, por outras organizações.

    O nível 1 tem vindo, nos últimos tempos, a ser preenchido por perguntas de tal modo fáceis, que, como aqui foi dito por outros, deixa algumas equipas completamente entregues à sorte, ou azar, da resposta numa directa. Por este caminho, qualquer dia teremos um sorteio e passamos directamente ao nível 2.

    Não concordo, e considero que a selecção das 10 equipas deverá pautar-se por uma certa “competência” para responder a perguntas de várias áreas.

    E, aqui, passamos à forma de distribuição dos “temas”.

    Seis temas, com uma pergunta directa de cada tema para cada equipa, em cada nível. Em tema tão abrangentes como “arte e espectáculos”, tanto pode calhar uma pergunta de cinema como de arquitectura a uma determinada equipa, não devendo esquecer-se que é efectuado um sorteio, o jogo está montado com antecedência e, aí sim, temos o factor sorte a funcionar.

    CASCATAS TEMÁTICAS

    Como as opiniões, logo manifestadas, divergem, mantenho a posição de que o critério do organizador é soberano, na obstando a que sejam apresentadas cascatas temáticas em qualquer dos níveis. Sobre este ponto acrescentaremos algo quando analisarmos o conteúdo.

    CMD

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  17. Peço desculpa, mas a geringonça dava erro e afinCMDal publicava.

    CMD

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  18. O CONTEÚDO

    Começando pelas cascatas temáticas, a do nível um teve duas frases “de borla”, compensadas, para essas equipas, com perguntas de maior dificuldade nos restantes temas.

    Essa questão foi acautelada, contrariamente à análise feita em cima da hora por alguns dos críticos.

    A cascata do nível 2, sobre Cabo Verde, foi “anunciada” meses antes, para bons entendedores, quando, em Março, disse. “Cabo Verde é o futuro. Atentem bem nestas sábias palavras...” Desconheço se alguém interpretou correctamente esta pista; se o fez, parabéns!

    Não se pode culpar a organização pelo facto de, eventualmente, uma equipa estar mais bem preparada para um tema – que não continha apenas perguntas de geografia -, sem que tal facto fosse público.

    Comparando com a jornada de Março, não se levantaram vozes contra o facto de as seis cascatas do nível 1 serem temáticas – uma de letras de cantigas que a nossa equipa não ouve e cinco de actualidades. Bem sabia a organização da jornada que, pelo menos, uma equipa seria objectivamente prejudicada com esse modelo: a nossa.

    E sabia, porque quanto às cantigas é público que não conhecemos aquelas letras; as actualidades, naquele mês em particular, passaram ao lado da maioria da equipa, não só porque um dos elementos estava fora do país, mas também porque dois outros passaram a maior parte do tempo no, ou a caminho do hospital, sem tempo para ler o “Público”.

    Algumas críticas foram tecidas pelo facto de se ter colocado uma questão tão específica como a do “neuroma de Morton”, sem razão, no nosso entender, pois com médicos, outros profissionais de saúde, desportistas e treinadores, este mal seria detectado com facilidade, mormente pelos treinadores de desportistas, que têm conhecimentos profundos sobre tudo o que respeita á boa forma dos seus atletas.

    Para finalizar, e sobre a parte escrita, parece que não houve perspicácia suficiente para se entender que os símbolos correspondem a cidades e não, necessariamente, às marcas de automóveis a que estão associados. O símbolo de Dodge City, por exemplo, requeria alguma “crença”. Para os mais interessados, sempre sugiro uma visita a: http://lextralawenforcement.com/gallery.php.

    E o resto é paródia, a continuar na sexta-feira.

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  19. Parafraseando o autor da crónica "(...)Sendo um quiz de autor, não é preciso estar para aqui a espancar o Stevie Wonder, mas obviamente que certos temas foram mais abordados do que outros.(...)
    É a única parte da crónica que eu não concordo, pois o "Zé Pedro" é o carrasco sibilino de todas as equipas organizadoras, não perdoando nada a ninguém, roçando mesmo o baixo nível.
    Que dizer de alguém que tem o centro do mundo no seu umbigo.
    O teor das suas palavras e o não reconhecimento que o serão realizado foi tudo menos divertido, revela um egocentrismo que a todos prejudica.
    A questão do não seguimento da democracia na escolha individual, só apetece utilizar uma pergunta que foi feita:
    BARDAMERDA PRÓ FASCISTA.
    E pagámos nós 25 euros para isto..

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  20. Epá... ele avisou e tudo... deviamos ter todos estudado Cabo Verde... que burros que nós fomos... o velhote disse e tudo... antecipadamente... e nós, jovens e inconscientes, com as nossas manias das velocidades não lemos atentamente as suas palavras... que burros que somos...

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  21. Epá... ele avisou e tudo... deviamos ter todos estudado Cabo Verde... que burros que nós fomos... o velhote disse e tudo... antecipadamente... e nós, jovens e inconscientes, com as nossas manias das velocidades não lemos atentamente as suas palavras... que burros que somos...

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  22. Epá... ele avisou e tudo... deviamos ter todos estudado Cabo Verde... que burros que nós fomos... o velhote disse e tudo... antecipadamente... e nós, jovens e inconscientes, com as nossas manias das velocidades não lemos atentamente as suas palavras... que burros que somos...

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  23. Epá... ele avisou e tudo... deviamos ter todos estudado Cabo Verde... que burros que nós fomos... o velhote disse e tudo... antecipadamente... e nós, jovens e inconscientes, com as nossas manias das velocidades não lemos atentamente as suas palavras... que burros que somos...

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  24. Epá... ele avisou e tudo... deviamos ter todos estudado Cabo Verde... que burros que nós fomos... o velhote disse e tudo... antecipadamente... e nós, jovens e inconscientes, com as nossas manias das velocidades não lemos atentamente as suas palavras... que burros que somos...

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  25. Mas que gente tão repetitiva!
    Uffa!!

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  26. Estou confundido...isto é um quiz de conhecimento ou de estudo?
    Isto é como a escola?
    Não vamos ali para nos divertir mas para estudar?
    Já podiam ter avisado.

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  27. É um quiz aonde respeitamos as pessoas mais velhas e de gabelo grisalho em que estudamos as suas citações e visitamos em romaria os lugares por onde estas tenham passado.

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