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DEMOLITION MEN

Uma palavra ainda para os Defenestrados. Só tinham passado uma vez o 2º nível em 13 tentativas, curiosamente em Setembro do ano passado. Este mês portaram-se lindamente, indo buscar pontos e cascatas complicadas. Tiveram o prémio da presença na final e não desejam ficar por aqui. São a 15ª equipa a alcançar a final este ano e já podem mudar novamente o nome da equipa para o ano, pois defenestraram muita equipa de topo.
Parabéns às duas equipas!
No limite do risco

No geral, todos os temas que são queridos aos Zbroing, estiveram presentes em doses generosas, mas variadas. Mesmo que não houvesse domínio de uma área por parte das equipas, as perguntas foram pensadas de forma a abranger e intercruzar os vastos sub-temas que se pode perguntar. Foi pensado e testado. Houve um pouco mais de perguntas fora de nível do que seria de esperar, mas nada que fosse prejudicial para o andamento das mesas. Para além disso, revelaram imaginação e capacidade de colocar bem as perguntas para nos pôr a pensar.
Isto é algo que só uma equipa muito equilibrada, como são os Zbroing 747! o pode fazer. Arriscam inovações técnicas, procuram soluções e puxam a corda dos seus temas até ao limite. Mas demonstram a versatilidade de qualquer tema ao intercruzar com outros. Note-se que há perguntas complicadas, mas que não necessitam do domínio do tema para se saber. Com as nossas vivências, podemos chegar lá, mesmo sem recorrer a notícia de rodapé que se tenha fixado.

A parte escrita teve a estreia de nos pôr a “ver filmes”. Finalmente. Têm a tecnologia para o fazer e apostaram nisso de uma forma brilhante, substituindo as músicas. Tive pena, no entanto, que não fossem mais além e nos brindassem com música para ouvir durante as rondas. Talvez em Dezembro…
A escrita ainda teve muitos motivos para pensar, numa das melhores que já assisti. E mesmo a brincadeira com o “Risco”, não se pode dizer que fosse muito “arriscada” dado que sendo um jogo popular, alguém havia de saber qualquer coisa sobre o assunto.
A apresentação foi impecável. Um écran com o cronómetro e as perguntas para evitar as repetições é algo que demonstra que levam muito a sério isto. E também a brincar, como foi o sinal sonoro de aviso de tempo! Uma ou outra polémica foi resolvida a contendo pelos apresentadores, que estiveram muito bem. E ainda a equipa inteira esteve presente, algo que não é muito frequente.
Sofisticados e competentes, fizeram um quiz para recordar. Talvez o melhor deste ano? Vou-me ficar pelo talvez. O tempo filtra-nos alguns factos e só nos deixam as impressões. Seguramente um dos melhores dos dois últimos anos. Está tudo dito. É agora a vossa vez de comentar.
O roxo não faz parte!

Quem também não anda bem é a dupla Indomáveis SAD e Frikadælløs. Somam três participações consecutivas sem chegar à final, e no caso dos últimos agrava-se mais pois não têm saído do 1º nível. Ambos começaram bem, vencendo a parte escrita (em conjunto com os Ambite e Feios, Porcos e Maus), mas isso acabou por não jogar a favor deles. Os Lais da Carangueja actuaram desfalcados e isso reflectiu-se na prestação. Quanto às duas únicas equipas que ainda não tinham chegado ao 2º nível este ano, tiveram um dramático desempate entre elas. Isto porque os Defenestrados, que era a terceira, já se tinha posto a salvo. Os Golfinhos, Fav. & Co. acabaram por ganhar a contenda aos Nnaped que assim aumentou a malapata para 7 presenças no 1º nível.
Por esta altura, os Espertalhos venciam o 1º nível e já lideravam destacados. Eram seguidos por Cavaleiros e Fónix, com desempate a favorecer estes últimos, pois tiveram de recuperar de uma desastrosa parte escrita. Mamedes ainda estavam a aquecer os motores do TGV…
E tomem lá também umas charadas para todos os gostos

A Irmandade do Bordel aproveitou a confusão dos desempates para se safar no 1º nível, mas neste não lhes correu nada bem.
Os Golfinhos quebraram também um ciclo muito negativo. A primeira vez que tinham chegado a uma final, foi também numa organização dos Zbroing. Desta vez só chegou para o 2º nível, mas já podem sorrir um pouco mais.
A demonstrarem uma exibição de poder, os Espertalhos voltavam a ganhar também este nível destacados. As outras equipas já resignadas lutavam pelo 2º lugar. E neste particular, os Fonix adiantavam-se aos Cavaleiros. Os Mamedes ainda à espreita.
Roger de Niro e Martin Pascoalese

Esse ponto não seria suficiente. Apesar da boa jornada feita por parte dos Cavaleiros do Apocalipse, acabariam por cair para o 4º lugar e viram os adversários mais directos ultrapassarem-lhes. Ainda têm que organizar e como tal são os mais prejudicados nesta jornada, apesar dos estragos terem sido mínimos.
Num 3º nível com muitos pontos, facto inédito a realçar, dado que as perguntas eram exigentes, só os Defenestrados e os Ambite não puderam subir mais. Mesmo assim, os Ambite alcançam a 2ª final consecutiva e ainda correm para acabar na melhor posição possível, antes de organizarem em Dezembro. E dos Defenestrados, terá sido o primeiro passo de muitos que hão-de vir.
Os Fernandos Mamedes lá puseram o TGV em andamento e este mês deu para subir ao 3º lugar da jornada, ganhando este nível com 10 pontos. Ainda lutam com todas as forças para revalidar o título, mas as jornadas começam a escassear…
A Ordem do Fónix é a grande beneficiada da jornada. Tiveram valente prestação e na compita directa com os adversários, ganharam-lhes poucos mas preciosos pontos. Também vêem as jornadas a escassear, mas para eles isso joga a seu favor.
Mas a noite foi “carinhosamente” demolidora!
P.S.: Ainda não tenho as fotografias, desculpem!
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